Caminhando entre o suspense e o humor ácido, o longa metragem “Bela América” que deve chegar aos cinemas no feriado do dia 2 de novembro, aborda a seguinte pergunta, como fio condutor: até que ponto, está nas nossas mãos moldar a linha do destino que nos é traçada ao nascer?
A trama gira em torno da história de Lucas, um cozinheiro que seduz América, uma estrela de televisão e candidata a presidente. Ele entrará clandestinamente na casa dela para a seduzir com refeições extraordinárias, provocando o cruzamento improvável do destino de Lucas, o cozinheiro, com o de América, a Presidente.
Em um misto de comédia com elementos misteriosos e drama, o diretor António Ferreira lida com temas caros ao mundo contemporâneo, como as desigualdades e as tensões familiares. O roteiro é assinado por ele e César Santos Silva.
Em entrevista ao site português Comunidade Cultura e Arte, Ferreira contou que, originalmente, escreveu o roteiro de “A Bela América” vinte anos atrás, mas fez mudança já que o presente é bem diferente daquele momento. “Decidimos recuperá-lo, mas com alterações brutais e aproveitamos para amadurecer a ideia, a luta de classes persiste e, se calhar, até está mais evidente”.
O longa será lançado no Brasil no dia 2 de novembro pela Pandora Filmes, com a coprodução de Carolina Dias e José Barahona.
Comments