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Hugo Bonèmer inaugura projeto de microteatro no Rio com o monólogo Uma Casa para Celeste

Em parceria com Alexandra Plubins, ator apresenta versão curta de seu novo espetáculo na Acaso Cultural, em Botafogo

Hugo Bonèmer inaugura projeto de microteatro no Rio com o monólogo Uma Casa para Celeste
Imagem: De divulgação

O ator e dramaturgo Hugo Bonèmer se prepara para uma experiência teatral inédita. Ao lado da produtora e diretora Alexandra Plubins, ele inaugura o Microteatro da Acaso Cultural, novo espaço cênico em Botafogo (RJ), com uma versão curta do monólogo Uma Casa para Celeste. As apresentações acontecem nos dias 7 e 8 de novembro, com três sessões por noite — às 19h30, 20h e 20h45 — e apenas 13 lugares por sessão.

Cada performance tem duração de cerca de 15 minutos, resgatando o formato consagrado de peças curtas e oferecendo uma experiência intimista, onde o público acompanha a atuação de muito perto.

“O microteatro é uma experiência quase cinematográfica — o espectador está a centímetros do ator. É como assistir a um curta-metragem no palco”, define Bonèmer.


Uma história sobre reconstrução e afeto

Uma Casa para Celeste é um texto assinado por Hugo Bonèmer em parceria com Felipe Cabral, com direção de Guilherme Gobbi. A trama acompanha um arquiteto que reforma sua casa para receber a filha adolescente, mas descobre que há muito mais a ser reconstruído do que paredes — memórias, afetos e expectativas também pedem novas tintas.

Entre o humor e a emoção, o espetáculo investiga temas como paternidade, amadurecimento e vulnerabilidade masculina, em uma narrativa leve, poética e profundamente humana.

“O personagem precisa deixar de ser filho para se tornar pai — e o público participa desse amadurecimento, tornando-se parte da história”, explica o ator.


Microteatro: a grande cena em formato pequeno

A proposta do microteatro é trazer o espectador para dentro da ação, em sessões curtas e intimistas que priorizam a intensidade da experiência. O formato, embora inovador em sua estrutura contemporânea, tem raízes antigas no teatro brasileiro, herdando tradições que vão de Arthur Azevedo e seu teatro a vapor às esquetes do Teatro de Revista, passando por autores como Plínio Marcos e Jorge Andrade.

Na Acaso Cultural, o projeto inaugura três salas simultâneas, cada uma dedicada a uma peça curta, além de um restaurante no térreo, onde o público pode alternar espetáculos e conversas acompanhadas de vinho, cerveja ou drinks.

“As peças no Micro podem ser originais ou adaptações de textos longos. O essencial é que a história funcione por si só, que emocione dentro desse tempo. Celeste nasceu como uma peça de 50 minutos, e escolhi um trecho que se sustenta em 15 — um ensaio de vulnerabilidade antes da estreia da versão longa em 2026”, explica Bonèmer.


Uma nova cena carioca

A Acaso Cultural, espaço idealizado por Alexandra Plubins, abriga o primeiro projeto de microteatro fixo do Rio de Janeiro com essa estrutura. Além das três salas dedicadas ao formato, o local conta com um palco para concertos e programação contínua de teatro, música e gastronomia.

“Ver minha amiga de uma década realizar esse sonho é uma alegria imensa. Fazer parte dessa inauguração é estar dentro de um marco para a cena carioca”, afirma Hugo.

A programação do microteatro segue até o fim do ano com montagens como A Virada, de Bella Dionísio e Alexandre Vollú, e Luisa de Medrano, com Alexandra Plubins.


Sinopse

Um arquiteto reforma sua casa para receber a filha que vem de longe. No entanto, há mais a ser reconstruído do que paredes: memórias, afetos e expectativas também precisam de novas camadas. Um retrato delicado sobre reencontros, amadurecimento e o que significa recomeçar.


Serviço

Espetáculo: Uma Casa para Celeste 

Texto: Hugo Bonèmer e Felipe Cabral 

Direção: Guilherme Gobbi 

Atuação: Hugo Bonèmer

📍 Local: Acaso Cultural – Rua Vicente de Sousa, 16, Botafogo – Rio de Janeiro 

📅 Datas: 7 e 8 de novembro de 2025 

🕗 Horários: 19h30, 20h e 20h45 (três sessões por noite) 

🎭 Duração: 15 minutos 

🔞 Classificação: 14 anos 

🎟️ Ingressos: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia-entrada) | Combo 2 peças: R$ 50 

💻 Vendas: acasocultural.com.br ou bilheteria local 

👥 Lotação: 13 lugares

📲 Mais informações: Instagram: @acasocultural @hugobonemer


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