“O que nos mantém vivos” será encenada a partir do dia 29 de setembro e ocorrerá também como uma celebração aos 65 anos da companhia que fundou em 1958 com Zé Celso, a quem ele dedica toda a temporada.
Além do espetáculo, um conjunto de ações farão parte da festa como a palestra-espetáculo “Borghi em Revista”, novas temporadas de “Molière” e “Romeu e Julieta 80”, além das próximas montagens do Teatro Promíscuo: “A Alegria é a Prova dos Nove”, com textos de Oswald de Andrade e “Minha Estrela Dalva”, musical inspirado na grande musa de Borghi – Dalva de Oliveira.
O espetáculo que foi indicado ao Shell “Melhor Direção”, APCA “Melhor Espetáculo” e vencedor Prêmio Deus Ateu de “Melhor Atriz” para Débora Duboc, estreou no Sesc Consolação em novembro de 2022, seguiu para temporada no Itaú Cultural em São Paulo, apresentou-se no Festival Internacional de Rio Preto e agora reestreia em temporada histórica no Teatro Oficina.
A peça une artisticamente o Teatro Promíscuo e o diretor Rogério Tarifa, tendo no elenco Renato Borghi, Débora Duboc, Elcio Nogueira Seixas, Nath Calan e Cristiano Meirelles e é uma espécie de continuação de “O que mantém um homem vivo”, clássico dos palcos brasileiros criado em 1973 por Renato Borghi e Ester Góes como obra de resistência à ditadura militar.
A concepção de do espetáculo se baseia na busca por uma horizontalidade maior entre a obra e o espectador. O público então é convidado a refletir junto aos intérpretes, por meio dos elementos épicos da dramaturgia, que conta com depoimentos pessoais dos atores sobre suas experiências em relação aos temas evocados pela peça.
“O que nos mantém vivos” fica em cartaz do dia 29 de Setembro até o dia 29 de outubro no Teatro Oficina. Sextas e sábados às 20h e Domingos às 19h. E os ingressos já podem ser adquiridos via Sympla ou diretamente na bilheteria do local.
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