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Adelino Costa retorna aos palcos com “Não Tem Meu Nome” no Teatro Arthur Azevedo

Monólogo aborda identidade periférica, intolerância e pertencimento em curta temporada de 3 a 26 de outubro

Adelino Costa retorna aos palcos com “Não Tem Meu Nome” no Teatro Arthur Azevedo
Imagem: Arthur Santos

O ator, diretor e produtor Adelino Costa apresenta a nova temporada do monólogo “Não Tem Meu Nome” no Teatro Arthur Azevedo, em São Paulo, entre os dias 3 e 26 de outubro de 2025. As sessões acontecem às sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h, na Sala Multiuso, com capacidade para apenas 50 lugares.


Após a estreia no Cemitério de Automóveis, onde foi visto por cerca de 200 pessoas, o espetáculo agora ocupa um dos palcos mais tradicionais da capital paulista, reafirmando a relevância de sua proposta artística.


O espetáculo


Escrito, dirigido e interpretado por Adelino Costa, “Não Tem Meu Nome” parte de vivências pessoais do artista na infância e adolescência, inspiradas em sua trajetória na COHAB de Guaíba (RS), para refletir sobre intolerância, identidade periférica e a noção de pertencimento.

A dramaturgia nasceu a partir da pesquisa de conclusão da Pós-Graduação em Direção Teatral na FPA, sob orientação do Prof. Dr. Marcelo Soler, e foi desenvolvida com apoio da Galeria Olido e da Braapa Escola de Atores.


Na encenação, ator e personagem se fundem em uma narrativa que mistura ficção e realidade. Costa utiliza objetos, luz e trilha sonora de forma minimalista, evocando a experiência de comunidades subalternizadas e questionando a suposta “universalidade” de uma visão de mundo marcada pelo racismo estrutural e pela exclusão social.


Referências e influências


A criação de “Não Tem Meu Nome” dialoga com obras de autores e pensadores como bell hooks (Pertencimento: Uma Cultura do Lugar), Jeferson Tenório (O Avesso da Pele), Conceição Evaristo (Ponciá Vicêncio), Djamila Ribeiro (Pequeno Manual Antirracista), Chimamanda Ngozi Adichie, Itamar Vieira Júnior, Cida Bento, Zygmunt Bauman, Grada Kilomba e Frantz Fanon.

No cinema, o processo criativo foi atravessado pelo longa “Marte Um”, de Gabriel Martins, e pelo documentário “A Negação do Brasil”, de Joel Zito Araújo.

“Se o espetáculo conseguir provocar no público 10% da reflexão que o processo me proporcionou, já terá cumprido sua função”, afirma Adelino Costa.


Sinopse

Em “Não Tem Meu Nome”, Adelino Costa apresenta um monólogo que combina relatos pessoais com elementos ficcionais. A partir de suas experiências na periferia, o espetáculo expõe o silenciamento de comunidades subalternizadas e a violência embutida em uma falsa noção de universalidade. Sozinho no palco, o ator conduz uma narrativa que questiona relações sociais e humanas, culminando em um depoimento pessoal sobre a necessidade de criar esta obra.


Serviço – “Não Tem Meu Nome”

  • Texto, direção e atuação: Adelino Costa

  • Local: Teatro Arthur Azevedo – Av. Paes de Barros, 955, Alto da Mooca, São Paulo – SP

  • Temporada: 3 a 26 de outubro de 2025

  • Sessões: sextas e sábados às 20h | domingos às 18h

  • Duração: 90 minutos

  • Classificação: 16 anos

  • Capacidade: 50 lugares (Sala Multiuso)

  • Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia)

  • Vendas: Sympla e bilheteria (1h antes das sessões)

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