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CompanhiaDaNãoFicção apresenta “Meu Corpo em Terra Corre Para o Mar Como Tartaruga Marinha” no Centro Cultural São Paulo

Solo de Beatriz Belintani, com direção de Fabiana Monsalú, propõe uma estética lésbica no teatro contemporâneo e faz sessões nos dias 4 e 5 de outubro

CompanhiaDaNãoFicção apresenta “Meu Corpo em Terra Corre Para o Mar Como Tartaruga Marinha” no Centro Cultural São Paulo
Imagem: Camomila Produções

A CompanhiaDaNãoFicção retorna aos palcos com o espetáculo performativo “Meu Corpo em Terra Corre Para o Mar Como Tartaruga Marinha”, que terá duas apresentações especiais no Centro Cultural São Paulo (CCSP), a convite da curadoria do Teatro Jovem. As sessões acontecem nos dias 4 e 5 de outubro, sábado e domingo, às 19h, na sala Ademar Guerra.

Com atuação e dramaturgia de Beatriz Belintani e direção de Fabiana Monsalú, a montagem investiga a proposição de uma estética lésbica no teatro contemporâneo, alinhavando pensamento crítico, poesia e performatividade.


Corpo lésbico em cena

O solo parte da afirmação da filósofa Monique Wittig — “lésbicas não são mulheres” — para propor um exercício radical de contra-imaginação sobre convivência, afeto, liberdade e identidade.

A cena estabelece um jogo entre a presença da lésbica na sociedade e a sobrevivência das tartarugas marinhas, que nascem na terra e correm em direção ao mar em busca de liberdade. A metáfora, segundo Belintani, “nasce do desejo de existirmos livres de qualquer forma de controle social, cultural ou político, em uma espécie de alegria anárquica”.


Dramaturgia expandida

A encenação costura fatos históricos, depoimentos em verbatim e textos de autoras latino-americanas, europeias e norte-americanas como Monique Wittig, Audre Lorde, Gayle Rubin, Jota Mombaça, Simone de Beauvoir, Verónica Gago e Judith Butler.

Com vídeo mapping, câmera ao vivo, dramaturgia da luz e do som, a peça cria uma experiência sensorial que vai além da palavra. Para a diretora Fabiana Monsalú, a proposta é ampliar a discussão sobre visibilidade lésbica, ainda marginalizada inclusive nas artes, e oferecer ao público uma vivência poética e política que diz respeito à humanidade como um todo.


Sinopse

No solo “Meu Corpo em Terra Corre Para o Mar Como Tartaruga Marinha”, a atriz e dramaturga Beatriz Belintani parte da metáfora da sobrevivência das tartarugas marinhas para refletir sobre a tecnologia do corpo lésbico. Entrelaçando fatos reais, depoimentos e textos de pensadoras de diferentes territórios, a obra constrói um espaço de diálogo entre o perigo iminente e a utopia, convidando o público a um mergulho poético e contemporâneo.


Serviço

Meu Corpo em Terra Corre Para o Mar Como Tartaruga Marinha

  • Datas: 4 e 5 de outubro de 2025

  • Horário: 19h

  • Local: Centro Cultural São Paulo – Sala Ademar Guerra Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade, São Paulo – SP

  • Ingressos: gratuitos pelo site do CCSP ou na bilheteria presencial

  • Classificação: 16 anos

  • Duração: 60 minutos

  • Capacidade: 100 lugares

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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