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Gregorio Duvivier estreia solo poético e cômico O Céu da Língua no Teatro Sérgio Cardoso

Depois de passar por Lisboa, Porto, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, espetáculo dirigido por Luciana Paes chega a São Paulo para curta temporada até 1º de junho


Gregorio Duvivier estreia solo poético e cômico O Céu da Língua no Teatro Sérgio Cardoso
Imagem: Heloisa Bortz

A língua portuguesa é protagonista do novo solo de Gregorio Duvivier, O Céu da Língua, que estreiou em São Paulo no dia 1º de maio, no Teatro Sérgio Cardoso, e cumpre temporada até 1º de junho, com sessões às quintas, sextas e sábados, às 19h e 21h30, e aos domingos às 16h.


Com texto e interpretação do próprio Duvivier e direção da atriz e diretora Luciana Paes, a montagem estreou em Lisboa em celebração aos 500 anos de Luís de Camões e já percorreu cidades como Porto, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e interior de São Paulo, reunindo plateias entusiasmadas por uma proposta inusitada: fazer humor com poesia.


Entre a piada e o poema


Não se trata de um recital, tampouco de um stand-up tradicional. O Céu da Língua flerta com o teatro, a literatura, a comédia e o lirismo — e convida o público a rir da própria maneira como se fala. No palco, sem cenário ou artifícios, Gregorio divide a cena apenas com o músico Pedro Aune (contrabaixo) e as projeções assinadas por Theodora Duvivier, sua irmã. A ambientação minimalista realça o poder das palavras — e a paixão do ator por elas.


“A peça fica na esquina entre o poema e a piada”, explica Duvivier. “Escrevi um texto que tenta decifrar o que os poetas dizem, trocando os óculos do leitor para enxergar a poesia como algo acessível.”


A encenação parte de jogos linguísticos, expressões populares e reflexões bem-humoradas sobre o idioma, a partir de palavras como "briefing", "íngua" ou "irado", além de referências a Caetano Veloso, Orestes Barbosa e Fernando Pessoa. A peça é uma ode à língua portuguesa, entendida aqui como mátria, pátria e frátria, como já cantaram Caetano e Pessoa.


Uma comédia para quem ama — ou teme — poesia


Duvivier, formado em Letras pela PUC-Rio, volta ao teatro após cinco anos. Conhecido nacionalmente por seu trabalho como cronista e comediante, ele leva ao palco sua obsessão pela linguagem como ferramenta de humor, reflexão e aproximação.


Para a diretora Luciana Paes, que estreia na direção teatral após passagens marcantes pela Cia. Hiato e pelo grupo Porta dos Fundos, o solo mostra como a poesia está mais presente no cotidiano do que imaginamos — e, sim, pode arrancar gargalhadas.


“Ele pega o público distraído e conquista pela paixão com que fala. O humor é a ponte”, afirma Luciana.


SERVIÇO


🎭 O Céu da Língua, com Gregorio Duvivier 

📍 Teatro Sérgio Cardoso – Sala Nydia Lícia Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo/SP 

🗓️ De 1º de maio a 1º de junho 

📅 Sessões:

  • Quintas a sábados: 19h e 21h30

  • Domingos: 16h 

  • 🎟️ Ingressos:

  • Plateia: R$ 140

  • Balcão: R$ 100 

  • 🔗 Vendas: Sympla 

  • ☎️ Contato bilheteria: (11) 3288-0136 

  • 🕒 Duração: 85 minutos 

  • 👤 Classificação: 12 anos 

  • ♿ Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida 

  • 🎬 Direção: Luciana Paes

  • 🎵 Música ao vivo: Pedro Aune 

  • 🎨 Projeções: Theodora Duvivier

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