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Urubu estreia no Centro Cultural Olido e convida o público a refletir sobre vida e morte

Peça gratuita dirigida por Azulllllll traz Priscila Lima e Rael Barja em curta temporada na Sala Paissandú, a partir de 28 de agosto

Urubu estreia no Centro Cultural Olido e convida o público a refletir sobre vida e morte
Imagem: André Nicolau

O Centro Cultural Olido, em São Paulo, recebe a partir do dia 28 de agosto o espetáculo Urubu, que terá apresentações gratuitas em curta temporada na Sala Paissandú. A montagem, idealizada pela multiartista Priscila Lima e dirigida pelo premiado artista Azulllllll, propõe uma experiência intensa e poética sobre os mistérios da vida e da morte.


No palco, Priscila Lima (No Mundo da Luna, Ana, Brilhante FC) e Rael Barja (Malhação, O Meu Sangue Ferve Por Você, Música para Morrer de Amor) interpretam Dália e Manoel, personagens que transitam entre memória, identidade e afeto em uma narrativa ambientada em uma sala de espelhos. A encenação cria um espaço onde a linha entre existência e fim se torna tênue, abrindo espaço para questionamentos profundos.


A morte como força transformadora


Fruto de um processo criativo coletivo, Urubu nasceu de improvisos e diálogos sobre a morte – tema universal, mas frequentemente silenciado. A dramaturgia parte da repetição, das fugas e dos encontros para mostrar como a consciência do fim molda as escolhas da vida.


“O urubu é símbolo de transmutação. Ele transforma o que parece perdido em fonte de vida. Em nosso espetáculo, a morte é tratada como passagem, e a identidade como algo em constante descoberta. O afeto e a memória escapam até das prisões mais inescapáveis”, explica o diretor Azulllllll.


Para Priscila Lima, a expectativa é de provocar reflexões que ultrapassem a sessão:

“A morte é a única certeza da vida, mas ainda é evitada em conversas. Muito das nossas prioridades é influenciado pelo medo da morte. Estou ansiosa para saber como o público reagirá a esse tema em cena”, comenta a atriz e idealizadora.


Um trabalho coletivo de criação artística


Com forte apuro estético, a montagem conta com direção musical de Azulllllll, composições originais de Bianca Godoi, cenário de Rafael Fassani, iluminação de Helô Duran, figurino de Leo Portilho, direção de movimento de Fabrício Licursi e identidade visual de Lucas Pires. A produção é da Corpo Rastreado.

Segundo Rael Barja, a construção do personagem Manoel foi um processo de criação conjunta:

“Ele surgiu como um quebra-cabeça montado a várias mãos, em improvisos físicos e textuais. Foi e é um trabalho que exige corpo desperto e vivo para contar essa história em uma atmosfera de labirintos sinuosos.”


Serviço


Espetáculo: Urubu 

Local: Centro Cultural Olido – Sala Paissandú 📍 Endereço: Av. São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo, SP – 01035-000 

Data: 28 de agosto a 6 de setembro 

Sessões: quintas a sábados, às 17h e 20h | domingos, às 19h 

Ingressos: gratuitos (139 lugares) 

Classificação: livre 

Instagram: @urubu_teatro


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